(
Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).
Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Capítulo 10
Dias mais tarde estava no refeitório com a Laryssa quando a Marina passa por mim e manda-me um copo de água para a blusa. Fiquei sem reação. Vejo a Marina a rir juntamente com a Stefanny. A Sílvia por incrível que pareça estava séria assim como o Afonso e o Ricardo... o Ricardo estava sem expressão. Parecia sem reação como eu. Porque é que a Marina fez isto? Não deve ter sido pelo Ricardo. Vejo o Afonso a ir ter comigo.
– Anda comigo, estão todos a olhar. – Disse ele, a pegar na minha mão.
Vejo a Sílvia a ir ter connosco.
– Não! Afonso, eu vou com ela à casa de banho.
Eu neguei com a cabeça.
– Não! Eu vou com a Laryssa. – Disse eu, não querendo prescindir da minha amiga.
– Ela pode ir connosco. – Disse ela, puxando a mim e à minha amiga.
O Afonso ainda tentou dizer algo, mas foi em vão. A Sílvia já estava a sair do refeitório comigo e com a Laryssa.
– Mas... – Disse eu. Não sabia o que dizer, na verdade.
Nós entrámos dentro da casa de banho. A Sílvia olhou para mim.
– Vá, podes chorar agora à vontade.
A Laryssa olhava para nós, sem dizer uma única palavra. Estava sem reação.
– Eu não vou chorar. – Disse eu, muito segura de mim. Nem sei de onde tirei esta segurança toda.
A Sílvia olhou espantada para mim.
– Não vais? Foste humilhada pela Marina.
– E tu devias estar com a Marina. És amiga dela. Só estás aqui para me humilhar mais.
A Sílvia negou com a cabeça.
– A Marina não merece a minha amizade, ela está a tornar-se falsa e uma má pessoa.
Eu não estava a acreditar no que ela estava a dizer. Antes que pudesse lhe dizer alguma coisa a Laryssa interfere.
– Como é que vamos ter a certeza que não estás a mentir?
Pois, por acaso queria mesmo saber isso.
– Falem com a Marina. Ou então com o Afonso.
– Eles são todos uns... – Começou a Laryssa.
Eu já sabia o que ela ia dizer, por isso travei-a. O Afonso não era tão falso. Eu tenho a certeza que ele não é falso.
– Ok. Eu irei falar com eles.
– Posso andar convosco? – Perguntou a Sílvia, com receio da pergunta que fez.
A Laryssa olhou para mim.
– Podes, mas ainda não vou ter plena confiança em ti. Considera-te uma convidada. – Disse eu, sem dar o mínimo de confiança.
Só vi ela a afirmar com a cabeça.
Das duas, uma: ou ela está a preparar alguma com a Marina, ou então deixou mesmo de ser amiga dela. De qualquer das maneiras, é melhor ficar alerta.
Fim do Capítulo 10.
- Será que a Sílvia é de confiança?