sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Capítulo 9

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 9

O Nelson levou a Melissa para o seu quarto.
– Estás melhor?
A Melissa afirmou com a cabeça.
– Eu não acredito ainda no que a Vânia fez.
– Ela é capaz de tudo, Nelson, tu é que ainda não percebeste.
– Sim, se calhar namorei com uma vilã.
A Melissa sorriu.

***

Entretanto, a Estela estava com o Fábio e vê a Fabiana a ir ter consigo.
– A tua amiguinha idiota tentou meter medo à Vânia, por isso vai pagar.
O Fábio interveio na conversa.
– Pára com isso! Foi a Vânia quem agrediu a Melissa.
– Porque a Vânia estava farta do que a Melissa lhe andava a fazer.
– Não era motivo para a tua amiga agredir a Melissa. – Disse a Estela.
– Ou vocês param de se armar em vítimas, ou eu conto à directora. – Disse a Fabiana.
– Tu não estás bem. – Disse o Fábio.
– Fábio, tem cuidado com a Estela. Não penses que ela é melhor que eu. As pessoas enganam. – Disse ela saindo.
O Fábio olhou para a Estela.
– O que é que ela quis dizer com aquilo? Eu não namoro contigo.
Eles ficaram em silêncio.

***

As aulas continuaram. No final do dia, o Nelson contou a todos que estava a namorar com a Melissa. A Fabiana e a Vânia saíram dali.
– Eu já tinha quase a certeza que era isso que ia acontecer. Eu e o Nelson acabámos. – Disse a Vânia.
– Vânia, como podes dizer que as coisas entre ti e o Nelson acabaram – Perguntou a Fabiana – Vocês andaram há séculos.
Aquela confusão com o Nelson intrigou a Fabiana. Porque a Vânia adora o Nelson. São o casal mais sólido, ou eram, de escola perfeito. Ela é a popular e ele é o bonitão, com cara de bebé... Foram feitos um para o outro, adolescentemente falando.
– Talvez eu deva falar com outro e esquecer.
– Eu não concordo com isso. A Melissa só teve o Nelson, porque tu lhe bateste e ela fez-se de coitadinha.
– E o Nelson já não me ama.
– Ainda te hei-de convencer do contrário.
Elas foram jantar.


Fim do Capítulo 9.

sábado, 14 de setembro de 2013

Capítulo 8

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Capítulo 8

A aula de Espanhol terminou e a professora saiu, deixando os alunos a arrumar os livros. A Vânia esperou que os colegas saíssem para falar com a Melissa.
– Melissa, preciso de falar contigo.
– Eu não tenho nada para falar contigo. – Disse ela, encaminhando-se para fora da sala, mas a Vânia foi mais rápida e fechou a porta.
– Deixa-me sair, Vânia.
– Tu precisas de aprender.
Em menos de segundos, as duas já estavam a rolar pelo chão, a puxarem os cabelos uma à outra. Com o barulho, os alunos começaram a encaminharem-se para a sala. O Nelson abre a porta da sala e vê as duas a agredirem-se.
– Vocês estão malucas? – Perguntou ele, no meio delas.
– A Vânia quer acabar com a minha vida. Ela quer fazer-me ter medo. – Disse a Melissa, a chorar.
O Nelson olhou para a Vânia com um olhar reprovador.
– Ela é que tenta me meter medo. – Defendeu-se a Vânia, sem estar a chorar.
– Nelson, confia em mim! – Pediu a Melissa.
O Nelson olhou para a Melissa e, de seguida, para a Vânia.
– Desiludiste-me, Vânia! Nem acredito que namorei contigo. Anda, Melissa.
O Nelson puxou a Melissa e levou-a para fora da sala. A Vânia sentou-se no chão e começou a chorar. A directora foi ter com ela.
– Menina Vânia, isto foi inadmissível!
– Eu vou para casa por uns dias, acho que é melhor, professora. – Disse ela, levantando-se.
– Não, não é. Vai ficar comigo este fim-de-semana, sozinha. Só eu e a menina.
– Tudo bem, directora.
A Vânia saiu da sala e os alunos também saíram. A directora suspirou e voltou para o gabinete. A Fabiana foi ter com a amiga, preocupada.
– O que te aconteceu, Vânia?
– A Melissa é que me anda a meter medo.
– Não pode ser! – Exclamou, chocada, a Fabiana.
– Tanto pode como é. Eu sabia que ela tinha inveja de mim, mas não sabia que ela era capaz de fazer aquilo.
– E tu perdeste a razão batendo nela.
– O pior não é isso.
– E qual é?
– O Nelson. Agora é que ele nem vai olhar para a minha cara.
– Mas vocês acabaram em bem.
– Sim.
– A não ser que tu ainda sintas algo por ele.
– Acho que sim.
A Fabiana abraçou a Vânia.
– Vais ver que vai correr tudo bem!
As duas foram ao bar.


Fim do Capítulo 8.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Capítulo 6 e Capítulo 7

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Capítulo 6

Um novo dia apareceu, pior para a Melissa. Durante toda a manhã, receou que algo lhe acontecesse. Enquanto estava deitada, sem sono, na cama, chegou a imaginar o que será que estava a acontecer e a confrontar, mas ela conhecia-se demasiado bem para pensar se teria mesmo coragem para o fazer. Ela tinha a certeza que algo de estranho se estava a passar naquele colégio. E embora não admitisse que fosse algo com a Vânia, ela sabia que poderia ser.
Com pressa que o dia acabasse, foi a primeira a chegar à primeira aula. Quando chegou à sala viu que estava algo escrito no quadro e reparou que estava dirigido a ela.
“Melissa, és a próxima, ou sais deste colégio ou sofrerás as consequências”.
A Melissa começou a chorar, enquanto se sentava na cadeira.
“Quem é que faz isto? O colégio não está assombrado coisa nenhuma” – Pensou ela.
Melissa levantou-se da cadeira e gritou. Segundos depois, a Estela e os amigos estavam ao lado dela.
– O que se passa, Melissa? – Perguntou o Nelson.
A Melissa apontou para o quadro. O Nelson olhou e ficou boquiaberto.
– O que é isto?
A directora olhava para o quadro, atentamente.
– Isto é alguma piada? Quem fez isto?
A Vânia interveio.
– Não se vê que foi ela própria quem escreveu isso.
A directora olhou para a Vânia com um olhar reprovador.
– Menina Vânia, no meu gabinete já!
A Vânia saiu da sala.
– Professor Artur, faça a sua aula sem a menina Vânia, por enquanto.
– Claro.
A Fabiana interrompe.
– Directora, desculpe, mas a Vânia não fez nada disto no quadro.
– Não defenda a sua colega sem provas, menina Fabiana.
A Fabiana baixou a cabeça. O professor Artur apagou o quadro e começou a sua aula. A directora foi falar com a Vânia.
– Diga-me menina Vânia, a menina não simpatiza muito com a menina Melissa, verdade?
– Na verdade não, directora.
– Então a menina vai ser castigada.
– Porquê? – Perguntou, assustada, a Vânia.
– A menina podia fazer isso à sua colega.
– Mas não tem provas.
– Não tenho, mas prefiro cortar o problema pela raiz.
– Qual é o meu castigo?
– Vai ficar uma semana sem ver os seus pais.
A Vânia respirou fundo.
– Está bem, directora.
– Vá para a aula, menina Vânia.
A Vânia saiu do gabinete da directora.

Capítulo 7

A Vânia entrou dentro da sala.
– Entra, Vânia! Estava a começar a dizer que íamos ler um excerto de uma história parecida com a deste colégio, mas sem as partes assustadoras.
A Melissa olhou para a Estela e para os três irmãos.
– Melissa, a menina podia ler o primeiro parágrafo?
A Melissa leu o primeiro parágrafo. Arrepiou-se ao ler. A Estela sentiu-se meio incomodada.
– Estela, continue. – Pediu o professor.
Seguiram-se o Nelson, a Vânia, o Fábio e o Raul. A Melissa chegou a questionar-se se o professor sabia do que se passava. A aula parecia não ter fim, mas quando finalmente acabou, a turma saiu quase às pressas para fora da sala. A Vânia foi ter com a Melissa.
– Eu fui culpada de algo que tu fizeste.
– Eu não fiz nada, Vânia.
A Vânia abanou a cabeça.
– A próxima vez que tu me fazeres isto, estás feita.
E sem dizer mais nada saiu para o bar. O Nelson foi ter com a Melissa.
– Olá!
– Olá!
– Estás melhor?
A Melissa afirmou com a cabeça.
– Eu ouvi o que a Vânia te disse. – Disse ele.
– Mas eu não tive a culpa.
– Eu sei que não, passa-se algo neste colégio.
– O colégio não pode estar assombrado.
– Talvez. Mas agora não vamos falar mais disto. Queres ir ao bar?
– Pode ser.
A Melissa e o Nelson foram ao bar, deixando os dois irmãos e a Estela sozinhos.
– Pessoal, já que o meu irmão decidiu ir com a Melissa e esqueceu-se de nós, eu vou ter com a Camila. Vemo-nos na aula de Espanhol. – Disse o Raul, saindo.
O Fábio respirou fundo.
– Parece que ficámos só nós os dois.
A Estela sorriu.
– Sim, parece que sim.
Eles ficaram a falar, indo a caminho do bar.

***

Tinha chegado o tempo da aula de Espanhol. A professora, alta de cabelo preto, já aguardava a chegada dos alunos na sala. Quando a Melissa entrou dentro da sala, a professora, de seu nome Emília, entregou-lhe um envelope dizendo que alguém pediu que lho entregasse. A Melissa abriu e assustou-se quando reparou que era um recado escrito a tinta vermelha e dizia o seguinte:
“Melissa vais sofrer as consequências”.
Melissa olhou para todos os seus colegas de turma e reparou que a Vânia estava com um sorriso cínico para ela. A Melissa saiu da sala a correr, sem pedir autorização à professora. Olhares curiosos olhavam para a porta pela qual a Melissa tinha saído. Ela foi para o gabinete da directora.
– O que aconteceu, menina Melissa? – Perguntou a directora, preocupada quando a viu entrar.
– Veja isto, directora. – Disse a Melissa, entregando o papel.
A directora pegou no papel e leu.
– Quem fez isto?
– Vi a Vânia a olhar para mim com um sorriso cínico.
A directora afirmou com a cabeça.
– A menina Vânia precisa de um castigo maior. Pode ir, menina Melissa. Eu ficarei com o papel para entregar aos pais dela.
A Melissa saiu do gabinete da directora e voltou à sala pedindo desculpas à professora.
Minutos depois, a directora apareceu na sala para falar com a Vânia. A directora e a Vânia foram falar no gabinete.
– A menina Vânia precisa de um castigo maior.
– Porquê? O que é que eu fiz?
– Pregou sustos à sua colega Melissa.
– Eu prego sustos a ela? Ela é que prega a mim e eu é que sou a culpada?
– Mandou-lhe este papel. – Disse a directora, mostrando o papel.
– Eu não escrevi nada para ela.
– Eu vou falar com os seus pais, menina Vânia.
– Mas eu...
– Pare! Vá para a sua aula agora. Irei falar com os seus pais e contar o que aconteceu e eu pensarei num castigo para a menina. – Disse, firme, a directora.
A Vânia saiu do gabinete da directora. 
“Não é justo. Eu não fiz nada. Aquela Melissa vai sofrer.” – Pensou a Vânia, entrando de novo na sala.


Fim dos Capítulos 6 e 7.

sábado, 7 de setembro de 2013

Capítulo 5

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


O Nelson tinha colocado a Vânia na cama dela. A directora deu-lhe o copo com água e açúcar.
– A menina Vânia sofre de alguma doença, tem algo que eu deva saber?
A Vânia tremia dos pés à cabeça e simplesmente abanou a cabeça à professora dizendo que não.
– Então tente dormir. Nelson, sei que isto vai contra as regras, mas primeiro que tudo está a protecção dos meus alunos, por isso fique com ela, mas durma na cama da menina Fabiana.
– Claro, directora.
– Boa madrugada. E as melhoras, menina Vânia.
A directora saiu do quarto, fechando a porta atrás de si e o Nelson falou com ela.
– O que se passou, Vânia?
– A rapariga apareceu atrás de mim.
– Qual rapariga?
– A menina que eu vi antes, com cabelos pretos e vestido branco.
– Vai dormir, Vânia, de certeza que foi só um pesadelo.
– Tens a certeza?
– Eu te garanto.
E eles começaram a dormir.

***

Horas passaram e a Vânia acordou. O Nelson estava a olhar para ela.
– Bom-dia! – Exclamou ele, meio preocupado.
– Bom-dia!
– Como estás?
– Melhor.
– Pronta para mais um dia de aulas?
– Tem que ser. – Respondeu ela, a sorrir – Obrigada por teres estado aqui.
– O que é isso? Nem era preciso isso.
Eles sorriram um para o outro.
– Eu preciso de me ir vestir, até já. – Disse o Nelson, se levantando da cama da Fabiana.
– Até já.
O Nelson saiu do quarto da Vânia. Meia hora depois já as aulas tinham começado. A Fabiana soube tudo o que se tinha passado pela Vânia e ela não queria acreditar. Era incrível.
– Eu juro que não acredito no que disseste. O colégio só pode estar assombrado, ninguém iria brincar com estas coisas.
– Pois, mas eu não sei se foi mesmo um pesadelo ou não. Eu tenho quase a certeza que não.
– Então não sei o que aconteceu.
– Isto foi estranho.
– Eu sei que é.
A conversa das duas continuou até ao final do intervalo. As aulas continuaram e no final das aulas, de noite, a Estela e a Melissa foram para o quarto. A Melissa, no seu telemóvel, tinha escrito o seguinte: “És a próxima! Sai daqui. Vai-te embora ou verás as consequências.”
– Estela!
– Sim? O que se passa?
– Tu foste ao meu telemóvel?
– Não. Porquê?
– Então isto anda muito estranho. Esta mensagem foi escrita no meu telemóvel. – Disse a Melissa entregando o seu telemóvel para a Estela.
A Estela pegou no telemóvel e leu.
– Tu és a próxima? O que é que isto quer dizer?
– Não sei, mas começo a ficar com medo.
– Será que tem alguma coisa a ver com a Vânia?
– Espero que não. – Disse a Melissa, assustada.
– Vamos dormir. De certeza que isso foi só uma brincadeira. – Disse a Estela, a sorrir.
– Vamos.
Elas foram para as suas camas. 
O perigo estava a chegar?!


Fim do Capítulo 5.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Capítulo 4

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


A Vânia e o Nelson estavam no gabinete da directora.
– Vocês estão bem? Nelson, Vânia, eu sei que os meninos namoram, mas...
O Nelson interrompe a directora.
– Nós já não namoramos.
A directora olhou séria para os dois adolescentes.
– Então porque é que o menino Nelson estava a dormir com a menina Vânia?
– Eu assustei-me, directora.
– Com o quê, menina Vânia?
A Vânia e o Nelson olharam um para o outro.
– Foi só um pesadelo que a Vânia teve, directora. – Disse o Nelson.
– Tentem não fazer isto muitas vezes. A sua colega de quarto não está cá hoje, Vânia, e queria que a menina tivesse mais respeito.
– Desculpe, directora. – Disseram eles.
– Vão embora! Dentro de três horas estão a ter aula.
A Vânia e o Nelson saíram do gabinete da directora.
– Vais ficar bem? – Perguntou o Nelson.
A Vânia afirmou com a cabeça.
– Então eu vou para o quarto.
– Eu vou beber água e depois volto para a cama.
Ele sorriu.
– Então, até já.
– Até já.
O Nelson começou a andar, mas a Vânia chamou-o.
– Obrigada, Nelson.
– Quando precisares, estou aqui.
– Pensava que a nossa relação tivesse mudado da última vez que falámos.
– A nossa relação não ficou má, Vânia. Tu é que mudaste.
A Vânia sorriu.
– Talvez, Nelson, talvez.
E começou a andar.
“Não sei o que se passa comigo. Eu não o amo.” – Pensou a Vânia, enquanto ia a caminho do refeitório. Pegou numa garrafa de água, abriu-a e começou a beber. Atrás dela estava a rapariga de cabelo preto e com a camisa de dormir branca. A Vânia não reparou que ela se inclinou para o seu ouvido e sussurrou:
– Vai embora.
A Vânia virou-se rapidamente e com o susto deixou cair a garrafa de água.

***

Entretanto, o Nelson estava no quarto com os irmãos.
– Assustei-me. Aquilo estava escrito no espelho... a sangue.
– Nelson, tu não estás bem. – Disse o irmão Fábio.
– Sim, Nelson, um recado escrito a sangue? Isso foi algum pesadelo que tiveste. – Disse o Raul.
– Eu estou a falar a sério.
Nesse momento ouvem um grito.
– O que foi isto? – Perguntou o Fábio.
– Foi a Vânia. Tenho a certeza. – Disse o Nelson, saindo a correr do quarto.
O Fábio e o Raul foram atrás. Quando chegaram lá, estava um grupo de gente a impedir a vista. A Melissa e a Estela estavam lá e os rapazes foram ter com elas.
– O que se passou? – Perguntou o Fábio.
– A Vânia sentiu-se mal. É tudo o que sei. – Respondeu a Estela.
Os rapazes olharam para a Vânia. O Nelson foi ter com ela.
– O que se passa contigo?
– Nelson, eu não quero estar aqui, eu não quero!
A Vânia chorava, ao mesmo tempo que gritava. Era assustador. A directora aparece, preocupada.
– O que se passa aqui?
O Nelson respondeu:
– A Vânia gritou e fomos ver o que se passava e a vimos assim.
– Traga um copo com água e açúcar à menina Vânia. – Disse a directora a um rapaz que estava ao lado dela.
A Melissa sussurrou para a Estela.
– A miudinha está com medo.
– Eu acho que é verdade, Melissa.
– Não sei, não.
A directora falou com o Nelson.
– O menino Nelson pode levar a menina Vânia para o quarto?
– Claro, directora. – Disse ele, pegando na Vânia ao colo.
– Vocês podem ir para os vossos quartos.
Os alunos foram para os quartos e só ficaram o Nelson e a directora com a Vânia.


Fim do Capítulo 4.