domingo, 30 de agosto de 2009

Capitulo 10

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).



Entretanto em casa da Susana alguém bate à porta.
– Olá. – Era o Tiago.
– Tiago, o que estás aqui a fazer? – Perguntou a Susana.
– Vim ver-te.
– Como é que soubeste onde eu morava?
– Tenho amigos meus que vasculham e então descobri.
– Não te vais meter em problemas? – Perguntou ela.
-Não, não estou a fazer nenhum crime.
– Tem cuidado, às vezes as coisas não são o que parecem.
– Olá, rapaz, como te chamas?
A tia da Susana foi cumprimentá-lo.
– Chamo-me Tiago.
– Olá, Tiago, vieste falar com a minha sobrinha?
– Sim, se não se importar, claro.
– Claro que não me importo, fica à vontade. – Respondeu a tia da Susana.
– Anda para o meu quarto, falamos melhor lá dentro.
A Susana encaminhou o Tiago para o seu quarto.
– Então, o que te trouxe aqui? – Perguntou a Susana, enquanto fechava a porta.
– Nada. Queria só falar contigo.
– Começa. – Disse a Susana.
– Começa o quê? – Perguntou o Tiago, sem perceber.
– As perguntas.
– Ah... Desculpa, não percebi o que quiseste dizer. Bem, para começar... Gostas da turma?
– Sim.
– De toda a turma?
– Não. Não simpatizo com a Letícia e o seu clube.
– Está bem. Porque é que foste para a turma?
– Porque é que queres saber isso?
A Susana achou estranhas as perguntas dele.
– Se quiser ser teu amigo, tenho de saber algumas coisas a teu respeito.
– Vim porque... Ah... Não me senti bem na escola onde estava. – Mentiu.
– Porque é que os teus pais te deixaram?
– Ah... Sinceramente não sei. – Mentiu de novo.
– Nunca tiveste curiosidade em perguntar à tua tia?
– Não, prefiro não saber do que saber coisas más.
– Mas assim ficavas mais descansada.
– Pois.
– Tens irmãos?
– Não, sou filha única.
– Gostas do director?
– Sim.
– Desejavas fazer amigos?
– Sim, quem é que não gosta?
– Tiveste um passado difícil?
Esta pergunta é que a Susana não julgava que ele perguntasse. Ficou sem palavras.
– Ah... Ah... Tive por causa dos meus pais.
– Mas sem ser a razão dos teus pais passa-se algo mais, vejo na tua cara.
– Não, é só por causa dos meus pais.
– Tens a certeza?
– Sim.
– Susana, se tu não quiseres contar, estás a vontade, tu ainda não tens confiança em mim, é normal que não contes, mas podias não mentir. Podias só dizer que não querias contar, não és obrigada a contar-me.
– Juro-te que é só por causa dos meus pais.
– Está bem, tu é que sabes. Vamos mudar de assunto.
Ficaram a conversar até à hora do jantar (20:00) até que a tia da Susana foi ter com eles.
– Está o jantar pronto. Tiago, queres jantar connosco?
– Não, obrigado.
– Podes ficar, se quiseres liga à tua mãe.
– Está bem.
E lá foi o Tiago ligar à mãe.
– Mãe... Vou jantar fora... Desculpa, não te avisei... Vou jantar em casa de uma colega, aliás amiga... Adeus.-desligou o telemóvel.
Da palavra amiga, a Susana não estava à espera que ele dissesse. Sentiu-se mal e bem ao mesmo tempo.
– Agora que falaste com a tua mãe, vamos comer.
Começaram a comer animadamente, quer dizer, só a tia é que comia animadamente, porque o Tiago estava um bocado mal por estar a comer numa mesa que desconhecia e a Susana estava a olhar para o prato nervosa, mas finalmente o jantar acabou e o silêncio também pela voz da tia da Susana.
– Agora vais para casa, não é, Tiago?
– Sim, porque se não a minha mãe mata-me. – Disse o Tiago, a brincar.
– Está bem, então adeus.
– Adeus, senhora Elisa. Até segunda, Susana.
– Adeus, Tiago.. – Disse a Susana.
Ele foi-se embora e a tia da Susana falou com ela.
– Susana, com que então já tens amigos?
– Nem por isso.
– Mas e então aquele rapaz?
– Só descobriu a minha casa por azar.
– Mas ele vai preencher o teu futuro se... Não lhe mentires.
– O que queres dizer com isso? Eu e o Tiago somos só colegas, aliás acho que amigos.
– Pois, até são amigos, mas se tu queres que a relação avance, não podes mentir a ele.
– Tia, não me digas que tiveste a ouvir a nossa conversa no meu quarto?
– Sim, desculpa querida, foi difícil não ouvir.
– Está bem.
– Querida, andas a mentir a ele eu sei, porque é que fazes isso?
– Tia, não me apetece falar.
– Susana, por pior que seja, não vais passar os anos todos a mentir, tenta perceber isso. Agora anda ajudar-me a levantar a mesa.


Fim do Capítulo 10.


Questionário:
1- Será que a Susana ainda vai dar ouvidos à tia e contará a verdade ao Tiago?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Capitulo 9

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).



No dia seguinte às 14:00, a Letícia já se encontrava na escola à espera da Cristiana.
– Quando é que ela se despacha? – Disse ela, olhando para o relógio.
Finalmente, a Cristiana tinha chegado.
– Finalmente! Anda, Cristiana.
Entraram para dentro da escola em bicos de pés para não fazerem muito barulho e começaram a procurar o professor no bar. Não o encontraram. Na papelaria. Não o encontraram. Nas salas de aula. Dentro de uma sala, a sala 6, encontraram não o professor de Língua-portuguesa, mas sim o de Inglês que as viu e falou com elas.
– Olá, meninas. O que estão a fazer aqui no Sábado?
– Pois, professor, não sabemos. – Disse a Letícia.
A Letícia olhou para o bolso das calças da Cristiana e depois para a Cristiana, e ela, ao ver a expressão da Letícia, percebeu o que queria que ela fizesse, então, muito depressa, a Cristiana pegou na faca que tinha no bolso das calças e matou o professor. O professor depois do golpe, caiu morto no chão.
– Desculpe, professor, mas eu não lhe pedi para estar no sitio errado na hora errada quando íamos matar o outro professor.
– Letícia, e agora? Vamos embora da escola?
– Não, o nosso objectivo era matar o professor de Língua-portuguesa, não o de Inglês.
– Mas assim vão pensar que a culpa é nossa.
– Não vão, não têm testemunhas que viram.
– Mas podem saber pelo óbvio, agora vamos pôr as culpas em quem? – Perguntou a Cristiana.
– Pode ser na nova aluna, a Susana.
– Tens a certeza que eles vão acreditar?
– Cristiana, tenho tudo sob controle, se até o meu pai diz que eu não sou capaz de fazer isso, eles não podem acusar-me, portanto, como ele é o director da escola, basta dizer ao meu pai que eles andam a inventar coisas sobre mim que o meu pai não pensa duas vezes e põem-nos de castigo. Afinal sou a queridinha dele.
– Boa ideia.
– Agora vamos ver onde é que está o professor de Língua-portuguesa.
Lá foram elas à procura do professor de Língua-portuguesa. Encontraram-no a remexer em papéis na sala de professores.
– Olá, meninas. O que estão a fazer aqui? Se vinhas à procura do teu pai ele hoje não está. Ficou em casa hoje.
– Não quero falar com o meu pai, quero falar consigo.
– É alguma dúvida?
– Sim.
– Pergunta.
– É verdade que vai fazer um teste com orações? – Perguntou a Letícia.
– Sim, porquê?
– Não estou a gostar da matéria.
A Letícia estava a "enfeitiçar"o professor e a Cristiana estava ao lado dela prestes a rir à gargalhada.
– Desculpa, mas é o programa que temos de dar.
– E não pode mudá-la? – Perguntou a Letícia.
A Letícia estava com uns olhos que, se tivesse balas, matava agora mesmo o professor.
Não.
– Então tenho muita pena, professor, mas acho que tenho de fazer uma coisa que não vai gostar.
– O que queres dizer com isso?
A Letícia pegou na faca no bolso das suas calças e matou o professor. Depois do choque, o professor caiu no chão e morreu. A Cristiana arrepiou-se.
– Brr,este homem deitou mais sangue e tripas do que o outro.
– É assim, depende de pessoa para pessoa há uns que têm sangue em demasia e há outros que não têm quase sangue nenhum.
– E agora quando ouvirmos a noticia na segunda feira sobre as suas mortes que fazemos? – Perguntou a Cristiana.
– Nada, só acusamos a Susana de a termos visto a matar os dois professores.
– Lembra-te, tu perguntaste ao teu pai sobre o professor.
– Dizes tu ou então o Bruno que ainda não fez nada para contribuir para as duas mortes.
– Pois. – Concordou a Cristiana.
E lá foram as duas para as suas casas.


Fim do Capítulo 9.

Questionário:
1- Como ficará a Susana quando saber que foi acusada da morte dos dois professores?
2- Será que o director expulsa a Susana da escola?

Capitulo 8

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Depois de três dias estafantes, a Letícia vai ter com o pai.
– Olá pai, vais para a escola amanhã, no Sábado?
– Não, mas tenho de ir a casa de um senhor importante, portanto não vou ficar em casa.
– Então quem te vai substituir?
– O professor Bernardo de Língua-portuguesa.
– Está bem, adeus.
E a Letícia foi para o quarto pegar no seu telemóvel e falar com a Cristiana.
– Estou?
– Olá, Cristiana, fica combinado. Amanhã ás 14:00 vamos à escola matar o professor.
– Está bem. Até amanhã.
– Até amanhã.


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Capitulo 6 e Capítulo 7

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).



– Menina Susana, não está a gostar desta escola? – Perguntou o director a ela.
– Não é isso director, e desculpe por aquilo que se passou agora, foi um erro.
– Menina Susana, o que lhe estou a perguntar é se gosta desta escola, não o erro que ocorreu ainda há pouco.
– Sim,gosto da escola.
– Então porque é que parece descontente, em baixo?
– São assuntos do passado.
– Deseja falar?
– Não, já foi há muito tempo.
– Isso não quer dizer nada.
– Deixe estar, não vai perceber.
– Minha querida aluna, já passei por tudo o que estás a passar agora. Quando tinha a tua idade também era assim, mas de uma maneira diferente, mas não muito diferente.
– Como assim?
– A maneira diferente é por ser homem, mas de resto... – Não terminou a frase – Tudo é igual, minha querida aluna. Os pais a separarem-se, tudo isso, percebes?
– Sim,,mas não é só isso.
– Sabes, a minha filha também é como tu, perdeu a mãe ou melhor, não conhece a mãe, ela no fundo nasceu sem mãe.
– A sério?
– Sim, mas tudo bem como queira. Mais outra questão que lhe queria pôr: Está a simpatizar com a minha filha?
– Sim. – Mentiu.
– Muito bem. Agora peço-lhe por favor que não comente nada disto com ninguém. Há muitos alunos que aproveitam-se de qualquer coisa para pôr nos jornais e isto passa a não ser privado sabe? E a minha reputação vai por "água abaixo".
– Percebo.
– Então pode ir para a aula falta dois minutos.
A Susana saiu do gabinete do director e foi para a aula.


CAPITULO 7

A campainha tocou e eles foram para as aulas e os alunos do 11º C tinham aula de Língua-Portuguesa.
– Sentem-se meus alunos, nesta aula vou falar de orações. – Disse o professor Bernardo.
– Que seca! – Disse a Letícia.
O Bruno ao ver a cara de descontentamento da Letícia tentou perguntar ao professor:
– Professor, não pode fazer algo mais divertido?
– Acho que não, Bruno. Bem, vamos começar a aula.

***

Quando a aula terminou, a Angelina,,a Carolina,,a Inês e a Mariana foram ter com a Susana.
– Olá Susana, desculpa aquilo de há bocado. – Desculpou-se a Mariana.
– Não faz mal, vocês até me ajudaram. – Disse a Susana.
– A fazer o quê? – Perguntou a Angelina.
– ... Em não responder à pergunta da Letícia.
A Susana notou que estava a pôr o "pé na poça" e começou a inventar.
– E qual era a pergunta da Letícia– Perguntou a Inês.
– Ah... porque é que estava a viver com a minha tia, mas no final tive de admitir a verdade.
– Tu não gostas muito da Letícia, pois não? – Perguntou a Carolina.
– Sinceramente não.
– Então junta-te ao clube. – Disse a Angelina.
– Clube de quê? – Perguntou a Susana.
– Clube das que já fizeram crimes, mas que estão contra eles, ah e contra a Letícia e o Bruno. – Disse a Carolina.
– E a Cristiana– Concluiu a Inês.
– A Cristiana parece não ser muito amiga da Letícia nem do Bruno. – Disse a Susana.
– E não sei porque é que a Inês a incluiu, na verdade a Cristiana já matou pessoas, a maior parte deles foram ex directores da escola. Ela já matou ao todo cinco ex directores, se não me engano, mas agora durante uns tempos não tem morto directores porquê? Perguntam vocês. Porque é o pai da menina Letícia. A sério, admito, às vezes gostava de matar o director da escola. – Disse a Mariana.
– Mas não podes matá-lo. Sabes, Susana, a Cristiana é a rapariga faladora do clube da Letícia, ela é capaz de dizer toda a verdade a toda a escola, ela não sabe estar calada. Nós estamos a tentar com que a Cristiana diga toda a verdade para o Bruno e a Letícia serem castigados, mas pedimos-te uma coisa: Não contes a ninguém o que te estamos a contar está bem? – Disse a Angelina.
– Eu não sou a Cristiana, podem estar descansadas.
– Mas, meninas, se a Susana vai para o nosso clube, não pode ser as "que já fizeram crimes, mas que estão contra eles" lembrem-se que a Susana não faz crimes. – Disse a Inês.
– É verdade Inês, então é o clube das que são contra a Letícia e o Bruno pode ser, Susana? – Perguntou a Carolina.
– Sim. – Respondeu a Susana.

***

Entretanto no corredor, a Letícia, a Cristiana e o Bruno estão a falar.
– Estou farta do professor de Língua-portuguesa. – Disse a Letícia.
– O professor Bernardo? – Perguntou o Bruno.
– Sim, agora deu-lhe na cabeça para falar de orações.
– É verdade, detesto essa matéria. – Concordou a Cristiana.
– Essa matéria já passa. – Disse o Bruno.
– Mas vamos ter um teste com essa matéria, Bruno, isso é muito mal. – Disse a Letícia.
– Aguentas. – Respondeu-lhe o Bruno.
– Não consigo, mas... – A Letícia acaba de ter uma ideia – E se o matássemos?
– Ah não Letícia, esquece a morte, a matéria já passa.
– Não. Vou falar com o meu pai.
– O quê? Vais dizer que vais matar o professor? – Perguntou o Bruno.
– Não Bruno, para saber.
– O quê?
– Sabes que no fins de semana os professores estão na escola, se eu falar com o director da escola que é o meu pai e saber se ele está lá na escola sozinho e ele responder que sim... Lá se vai o professor.
– É isso mesmo, aqui vamos nós. – Incentivou a Cristiana.
– Não, não, eu não vou matar o professor. – Disse o Bruno.
– Mas vais ser cúmplice, não vais? – Quis saber a Letícia.
– Claro que sim, continuo no teu clube, mas não me apetece matar o professor.
– Está bem, então vou eu e a Cristiana.
– Está bem. – Disse o Bruno.


Fim dos Capítulos 6 e 7.


Questionário:
1- Será que a Angelina, a Inês, a Carolina e a Mariana vão desconfiar da Susana? Será que as quatro amigas vão vigiar a Susana para saberem a verdade?
2- Será que a Susana vai trair as quatro amigas que eram do clube e vai para o clube da Letícia?
3- Será que a Letícia e a Cristiana têm coragem para matar o professor Bernardo?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Capitulo 5

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


No dia seguinte em casa da Letícia, onde o Bruno e a Cristiana tinham dormido...
– O que é que acham da nova turma? – Pergunta a Letícia.
– Letícia, só há uma nova aluna na turma, a Susana. – Responde o Bruno.
– É lógico, eu ia perguntar-vos sobre a Susana.
– Eu acho-a fixe. – Diz a Cristiana.
– Acho que esconde alguma coisa. – Disse o Bruno.
– Também acho, pareceu-me que ela mentiu-te quando tu lhe perguntaste se ela já tinha mentido e se já fez alguma maldade. – Fala a Letícia.
– Então vamos buscá-la para o nosso clube. – Diz a Cristiana.
– Não é bem assim, Cristiana, ela tem de ficar calada para ficar no nosso clube. Não te lembras o que aconteceu com as outras?
– O Bruno tem razão, a não ser, se ela falasse com alguém, que a matássemos. – Comenta a Letícia.
– Aviso já, não me vou arriscar outra vez. – Avisa o Bruno.
– Ai, só por causa do meu pai? Já fizemos coisas piores. – Lamenta-se a Letícia.
– Como matar o director da escola. – Atira a Cristiana.
– Cala-ta Cristiana, as paredes têm ouvidos sabias? – Pergunta o Bruno.
– A sério? Não sabia.
– Cristiana, se queres ficar no nosso clube, então cala-te! – Avisa a Letícia.

***

Entretanto no bar da escola às 8:30, o Tiago e a Susana estavam a falar.
– Então gostas dos alunos? – Perguntou o Tiago.
– Sim.
– Estás a simpatizar com a Letícia, o Bruno e a Cristiana?
– Acho que eles não gostam muito de mim.
– A Letícia pode ter um feitio difícil, mas simpatiza com todos.
– Com todos não, olha só na Angelina e no grupo de amigas dela.
– Isso é diferente, acho que elas tiveram um desentendimento complicado.
– Tiago, sabes se eles já mentiram ou coisa parecida?
– Quem? A Letícia, o Bruno e a Cristiana?
– Sim.
– Que eu saiba não, porquê?
– Por nada.
A Letícia, a Cristiana e o Bruno foram ter com eles.
– Olá! Está tudo bem convosco? – Pergunta a Letícia.
– Sim. – Responde o Tiago.
– Olá Susana, se não te importares queríamos falar contigo a sós. – Pediu o Bruno.
– Sobre o quê? – Pergunta ela.
– Tiago, importas-te de sair? – Pediu, de novo, o Bruno.
– Claro, vou ter com o David.
Quando o Tiago saiu, o Bruno começou a falar.
– Susana, minha amiga, nós falámos ontem contigo e fomos mal educados, nós virámos-te as costas e pedimos desculpa.
– Susana, tu nunca falas da tua família, conta-nos coisas! Como é que vieste para esta escola, se os teus pais estão divorciados, pois tu disseste que vives com a tua tia? – Perguntou a Letícia.
– O meu pai... O meu pai morreu e a minha mãe deixou-me sozinha. – Quase não conseguiu falar.
– Mas porque é que a tua mãe te deixou sozinha? – Perguntou a Cristiana.
A Angelina, a Inês, a Carolina e a Mariana apareceram e interferiram na conversa.
– Parem com isso! – Disse a Angelina.
– Olha quem ela é. Olá, Angelina, como vai a tua vida? – Perguntou a Letícia.
– Melhor quando não estou contigo.
– Não andaste a vaguear pela escola a contar o nossos segredos, pois não? – Perguntou a Letícia.
– E se andasse qual era o problema? – Perguntou a Carolina.
Todos os alunos que estavam na escola começaram a ver a discussão.
– Pois se andassem tínhamos de fazer uma coisa que não queríamos. – Respondeu o Bruno.
– Vocês andam a fazer um crime. – Tentou denunciar a Mariana.
– Não fales do que não sabes. – Defendeu-se a Letícia.
– E se andássemos a fazer um crime qual era o problema? – Perguntou a Cristiana.
O Bruno deu uma cotovelada na Cristiana.
– Se andassem tinham de ir presos. – Respondeu a Inês à pergunta da Cristiana.
– Mas não estamos a fazer estes crimes. – Defendeu-se o Bruno.
– Nunca se sabe, às vezes os autores destes crimes nunca são apanhados. – Atirou a Angelina.
– Vocês têm sempre a certeza de tudo, mas há uma coisa que vocês não sabem. – Disse a Letícia.
– O que é? – Perguntou a Inês.
– O que a Susana anda a fazer? Ela não fala sobre a sua vida. Sabem lá se ela já cometeu algum crime ou não?
– Isso não sabemos. – Respondeu,  de novo, a Inês.
– Pois, mas ela pode ser uma assassina não sabem, mas vocês vão ver que se ela for uma assassina, dentro de duas ou três semanas vai estar a matar toda a gente.
– Agora o problema que está a surgir és tu Letícia. – A Carolina defendeu a Susana.
A Cristiana interrompe.
– Calma, primeiro que tudo vamos ouvir o que a Susana tem para nos dizer.
A Susana sentiu-se incomodada pela atitude da Cristiana, mas começou a falar.
– Eu... Eu não faço crimes. – Mentiu – Só tive o problema dos meus pais me deixarem e ter de ficar com a minha tia.
O director da escola e pai da Letícia finalmente acalmou os alunos.
– Calma alunos, não quero discussões. Letícia, Bruno e Cristiana vão dar uma volta, a Angelina, a Inês, a Mariana e a Carolina vão ter à sala e Susana quero falar contigo. – Disse, virando-se para a Susana.
Lá foi a Susana ter ao gabinete do director.


Fim do Capítulo 5.


Questionário:
1- Será que a Cristiana sai do clube da Letícia?
2- Acham que a Letícia, o Bruno e a Cristiana estavam a ser sinceros quando pediram desculpa à Susana?
3- Será que a Susana ainda irá para o clube da Letícia?
4- Como será a conversa da Susana com o director? O director vai pô-la de castigo, expulsá-la? Ou vai estar tudo bem?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Capitulo 4

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


– Olá, tia!
– Olá, querida. Como correu o dia?
– Bem.
– Que bom! Olha contaste-lhes o que se passou contigo da outra vez? O teu passado?
– Do João?
– Sim.
-Não, tia. Eles nem perguntaram – Mentiu – Vou dormir, estou cansada.
– Adeus.
Mas quando foi para o quarto para ir dormir, não foi. Abriu a gaveta da sua secretária e tirou de lá um diário que ela escrevia há muito tempo. Pegou numa caneta e escreveu o seguinte:

"Querido diário, o meu primeiro dia de aulas foi surpreendente. Conheci todos os professores das minhas disciplinas e foram bastante simpáticos. O mais surpreendente de todos foi saber de três alunos que matam pessoas. Foi incrível! Quem me contou foram quatro raparigas que são muito simpáticas e já os conheciam há muito tempo. Descobri que duas das quatro raparigas que falaram comigo já tinham matado pessoas e já tinham estado no "clube" dos três alunos. No meio daquela conversa ia sendo apanhada, elas com um bocado de sorte iam descobrir que eu tinha matado o João. Eu não o matei, mas as autoridades pensam que sim, só de pensar o que fiz no passado.
Vou relembrar-me:
Era na escola, na antiga escola, numa sexta-feira, um dia de sol radiante, uma rapariga, que eu não simpatizava muito, chegou à minha mochila, às escondidas, estava eu na casa de banho, mas tinha deixado a mochila fora da porta, pôs-me uma faca dentro da mala e saiu. Eu como não sabia de nada, levei a mochila como se nada fosse e andei. De repente, no bar, o João estava a sentir-se mal disposto e estava a ter uma tontura, eu tirei a mochila das costas e ia para ir buscar uns comprimidos para lhe passar as tonturas e deparo-me com uma faca. Pus a faca na beira da mesa e foi nesse instante que ele tropeçou na mesa e caiu, eu tropecei no pé dele e acabei por cair também. Nesse instante, comecei a ver que a faca ia cair e peguei nela, mas não tive forças e deixei cair a faca matando-o. Foi horrível. Bem, amanhã é outro dia, vou ver o que acontece, adeus diário."

Fechou o diário, meteu-o no sitio e foi dormir.


Questionário:
1- Quando será o dia em que a Susana dirá à tia que lhe mentiu e que na verdade os colegas perguntaram-lhe e ela não lhes disse a verdade?
2- Para vocês, será que com tudo isto o que aconteceu no passado a Susana tem perdão?

sábado, 22 de agosto de 2009

Capitulo 3

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançada em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Finalmente chega o dia mais esperado da vida da Susana, o primeiro dia de aulas. Ao que parece a Susana está um bocado atrasada:
– Despacha-te. – Grita a tia.
– Só um bocadinho, por favor.
– Anda, ainda vais chegar atrasada às aulas.
A Susana deu um beijo na testa da tia e saiu de casa a correr.

***

Entretanto há alunos que acordaram cedo e foram para a escola. Faltam cinco minutos para o toque e para a primeira aula de alguns alunos.
– Ai, está a chegar a hora do inferno. – Lamenta-se a Letícia.
– Pois, e é agora que vamos conhecer os alunos. – Diz o Bruno.
– Ai, Bruno, já não te posso ouvir. – Diz-lhe a Letícia – Ah, está ali o Tiago e o David.
A Letícia gostava do Tiago e a Cristiana do David, embora a Cristiana não admitisse.
– Que bom vamos! – Diz a Cristiana.
Elas foram e deixaram o Bruno especado no corredor.
– Ah, obrigado por perguntarem se queria ir convosco, meninas.

***

TRIIIIIMMMM a campainha toca para os alunos irem para as aulas.
– Tiago, vais para a mesma sala que nós? – Pergunta a Letícia.
– Sim, eu e o David estamos no 11º C.
– Que bom! – Alegra-se a Leticia.
O professor Bernardo de Língua portuguesa interrompe-os.
– Acabou a conversa. Vamos começar aula. Ah, vejo que temos uma aluna nova na nossa turma. Como te chamas, menina?
A Susana ficou envergonhada, mas falou.
– Susana.
– Susana, que nome lindo. Fala-nos sobre a tua família, Susana.
A Susana ficou envergonhada, mas também conseguiu falar.
Vivo com a minha tia.
A Susana sentiu que estava com as bochechas quentes e pensou que estava toda vermelha... E era verdade.
– Vejo que não queres falar, bem então retomemos a aula. – O professor percebeu.
O Tiago e a Susana olharam-se e quando o Tiago olhou para a frente (sim, pois a Susana estava sentada na fila de trás e ele na da frente) pôs o dedo no ar à espera que o professor lhe desse a vez.
– Sim, Tiago?
– Posso ir sentar-me ao pé da nova aluna, a Susana?
A Susana sentiu o coração a bater muito depressa.
– Claro, Tiago.
A Letícia ao ver aquilo tudo, fala com a colega do lado que é nada mais nada menos que a Cristiana.
– O que é que ele quer dela?
– Deixa-o estar. Ela é nova aluna, é normal que seja simpático.
O Bruno está na mesa de trás e ao ouvir aquilo tudo também fala.
– Sim, não sejas ciumenta, Letícia.
– Não estou a ser ciumenta. – Defende-se a Letícia.
O professor Bernardo ao reparar na conversa:
– Parem com a conversa.
O Tiago inclina-se para Susana.
– Sou o Tiago.
– Olá. – Responde ela, envergonhada.
– Estás a ver a rapariga de cabelos pretos compridos?
– Sim.
– É a Letícia, Evita falar com ela o máximo que puderes, ela é muito faladora.
– Vou tentar.
A aula terminou depressa e a Angelina, a Inês, a Carolina e a Mariana, as novas colegas da Susana, foram ter com ela.
– Olá, eu sou a Angelina, ela é a Inês, a Carolina e a Mariana.
– Eu sou a Susana.
– Então... Como vai a tua vida? – Pergunta-lhe a Inês.
– Boa.
– Nunca viajas-te? – Diz a Mariana.
– Não.
– Ai que mundo tão pobre!
– Deixa lá, Susanaa Mariana é obcecada por viagens, para sermos amigas dela temos de viajar, quer dizer, menos tu claro. – Explica a Angelina.
O David, o Bruno, a Letícia, a Cristiana e o Tiago aproximaram-se deles.
– Olha a nova aluna. És a Susana, não és? – Pergunta a Letícia.
– Sim.
– Eu sou a Letícia, ela é a Cristiana, o Bruno, David e o Tiago.
O David estica a mão para dar um "passou-bem" à Susana.
– Então já fizeste algum mal na tua vida? Já mentiste? – Pergunta o Bruno.
A Susana ficou nervosa.
– Ah... Não, nunca menti, nem nunca fiz nenhum mal.
– Está bem, adeus, vamos embora.
Eles foram embora e a Carolina vira-se para a Susana e diz-lhe:
– Queres que te dê um conselho?
A Susana encolheu os ombros e a Carolina continuou.
– Não te metas com a Letícia, ela é a vilã desta escola, ela e o Bruno estão a puxar os alunos para fazerem maldades, tu já sabes que eles já mataram professores e alunos só porque não tinham boas notas?
A Susana sentiu-se gelar.
– Eles foram presos? – Pergunta a Susana.
– Não, nem nunca foram apanhados. A Letícia é filha do novo director da escola, o director não sabe nada do que a filha anda a fazer. Só quem foi vitima. – Continuou a Carolina.
– Vocês foram? – Perguntou a Susana.
– Eu sim, mas por acaso, descobri o que eles andavam a tramar e eu quase fui morta por eles, mas eles fizeram prometer-me não contar a ninguém e só agora estou a contar isto. – Disse a Carolina.
– Vocês as três também sabem? – Perguntou a Susana.
– Na primeira vez que fiz mal, fui viajar, fui para a Inglaterra, só com bilhete de ida. – Disse a Mariana.
– E como voltaste? – Quis saber a Susana.
– Os jornalistas encontraram-me. A minha mãe estava preocupada comigo e chamou a polícia e então os jornais e as noticias na televisão fizeram com que eu aparecesse.
– Ficaste la muito tempo? – Perguntou a Susana.
– Fiquei lá dois meses, foi há um ano.
– Então porque é que gostas de viajar?
– Gostei de Inglaterra, embora a Letícia me tenho levado lá por maldade.
– E a Angelina e a Inês?
– Eu fiquei no clube deles. – Responde a Angelina.
– Já mataste pessoas?
– Sim, eu a minha mãe e a Inês o namorado.
A Susana arrepiou-se ao ouvir a palavra namorado.
– O namorado?
– Sim, eu vi ele aos beijos com outra.
– E matei a minha mãe, mas foi sem querer, estava ela a pôr a roupa na máquina de lavar e a faca que estava na mesa caiu e matou-a.
– Tu não a mataste, a faca estava na mesa e caiu. – Diz a Susana.
– Sinto-me culpada, porque fui eu que pus lá a faca.
– Não te sintas, sabias lá se a faca ia cair?
– Susana, a falares assim parece que já te aconteceu.– Disse a Inês.
– A mim, não.
A Susana estava a mentir.A campainha tocou para a segunda aula e ela pensou para consigo: "Ufa! Salva pelo toque".
– Bom dia meus queridos alunos. Eu sou o professor Diogo de Inglês, sejam bem vindos.
– Cale-se, professor, aqui só há uma aluna nova na turma, a Susana. – Disse a Letícia.
– Obrigado, menina Letícia. Susana, estás preparada para a tua primeira aula de Inglês?
– Então não deve estar, professor, se disser que não ainda a mata.
A Letícia mandou-lhe um olhar zangado.
– Deixe-o falar, professor, continue a sua aula.
A Susana arrepiou-se e pensou para consigo: "Isto é uma escola de doidos, eles são mais malucos do que eu".
A aula correu bem, essa e as outras, e a Susana veio depressa para casa.

Fim do Capítulo 3

Questionário (algo que fazia no final dos capítulos):
- O que fariam se fossem a Susana?
- Como será que ela matou o namorado? Em que lugar?
- Será verdade o que a Angelina, a Mariana, a Carolina e a Inês disseram sobre a Letícia e o Bruno?


Capitulo 2

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Entretanto perto da nova escola da Susana há uma casa em que vive o novo director da escola, um homem com 1,73m de altura, com olhos azuis e magro, o senhor José e uma rapariga de cabelos pretos compridos e lisos que se chama Leticia (que é a filha) que levou os seus dois amigos (se é que se pode chamar amigos) Cristiana, uma rapariga com cabelos castanhos claros e com olhos verdes, e Bruno, um rapaz com 1,75m de altura, magro com cabelos e olhos castanhos, a sua casa:
 Ai, ai é bom ser a popular.– Diz a Leticia.
 Se é mil vezes.– Concorda a Cristiana.
 Deixem-se de lamurias.– Ralha o Bruno.
 O quê? Não gostas de ser popular? – Pergunta-lhe a Leticia.
 Gosto, mas agora estou preocupado com os novos alunos.
 Deixa isso e curte o verão. praia, sol, vento.– Diz-lhe a Leticia.
 Isso mesmo.– Concorda a Cristiana – Quando voltarmos ás aulas logo vemos isso.
 Acho que têm razão.

Fim do Capítulo 2

- Como será o primeiro dia de aulas?

Capitulo 1

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Entretanto nas férias do verão, a Susana está a falar com a tia em casa:
 Olá, tia!
 Olá, Susana como correu o dia?
 Bem.
 Tenho uma novidade para te contar.
 Diz!
 Matriculei-te numa escola nova.
– Ah! A sério?
A Susana ficou triste, mas a tia, ao principio, não reparou.
 Sim, percebi que na escola não estavas muito contente, devia ser por causa do João e então decidi mudar-te de rumo.
 Não me fales dele, há dois anos que quero esquecer o que aconteceu.
 Ainda me custa acreditar que fizeste isso.
 Então vai-te embora, como fez a minha mãe por vergonha.
A Susana começou a ficar zangada por a tia estar a falar dele de novo.
 O que fizeste foi intolerável só não foste presa porque não tinhas idade suficiente.
 Foi sem querer, a faca caiu-me sem que ninguém pudesse impedir, e eu gostava dele.
 É difícil de acreditar.
 É, mas foi assim. Quando eu mais precisava de vocês, não estavam comigo. A minha mãe abandonou-me por vergonha, o meu pai matou-se. Há dois anos que a minha vida parou e tu és a única pessoa que me resta no mundo. Os meus colegas viraram-me as costas. Eu já não vivo, eu só tenho aqui o meu corpo, a minha alma já se foi.
A cara de zangada da Susana desapareceu e veio uma cara de tristeza. A tia percebeu que ela estava triste e tentou ajudá-la.
 Vais recuperar a tua vida.
 Se fosse fácil.
 O que importa é que vais mudar de escola e encontrar novos amigos.
 Sim, pode ser que me faça bem.– Concordou a Susana, já um pouco feliz.
– Mas dou-te um conselho de amiga, de tia e de tua segunda mãe: – A tia pôs o braço em volta dos ombros da Susana –Nunca mintas o que fizeste mal no passado, assim não vais ter ninguém.
 Está bem, tia.
 Agora vamos almoçar.